Reabertura do Casarão do Chá
1º de junho | 10 horas
End.: Estrada do Chá - cx 05
Informações: 4792-2164 | acasaraodocha@gmail.com
Histórico
O Casarão do Chá foi construído pelo mestre-carpinteiro japonês Kazuo
Hanaoka, no ano de 1942, para ser uma fábrica de chá. A área, adquirida
entre 1924 e 1925 pelo engenheiro agrônomo Fukashi Furihata, já vinha
obtendo bons rendimentos com o beneficiamento de chá, em virtude
principalmente da II Guerra Mundial, que interrompeu a exportação do chá
proveniente da Índia.
Além de funcional, o edifício, entregue em setembro de 1942, seguia o
sistema construtivo tradicional da arquitetura japonesa. Não foram
usados pregos ou parafusos na construção. Só encaixes de madeira
(tradicional técnica japonesa usada por causa dos constantes
terremotos). As vigas são de madeira in natura, e em cada encaixe há um
signo em kandi (ideogramas). A cobertura é a tradicional irimoya
(telhado côncavo, voltado para dentro) e foi estruturada por meio de
tesouras de grandes dimensões, vencendo vãos de até 8,20 metros. Já a
planta é livre (com poucas divisões internas).
Toda a madeira da obra é de eucalipto tratado, inclusive as utilizadas
nas estruturas das paredes em pau-a-pique. O madeiramento aparente deixa
visível o formato original dos caules com partes das suas ramificações.
Com a retomada dos tradicionais fornecedores, a produção local do chá
perdeu mercado, o que fez com que a área onde está o Casarão passasse a
ser arrendada, depois subdividida em unidades menores e depois,
finalmente, vendida. A família Namie foi arrendatária a partir de 1947 e
chegou a insistir na produção do chá, mas a atividade foi oficialmente
abandonada em 1968. Após o abandono dessa cultura, o Casarão do Chá
passou a servir como depósito de produtos agrícolas, veículos e
equipamentos da propriedade, utilização inadequada que provocou a rápida
deterioração do edifício.
No início da década de 80, a Prefeitura de Mogi das Cruzes entrou com um
pedido junto ao Conselho Estadual de Defesa do Patrimônio Histórico,
Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), para o tombamento do
imóvel. O pedido foi atendido em 1982, quando o Conselho oficializou o
processo. Quatro anos depois o Iphan fez o mesmo. Os próximos passos da
Administração no sentido de preservar o Casarão foi desapropriá-lo, em
1987 e depois cedê-lo, em 1997 para a Associação Casarão do Chá. (LMS)
fonte: http://www.mogidascruzes.sp.gov.br/comunicacao/noticia.php?id=6924
Para quem quiser ir pedalando, é uma ótima opção. No face da Secretaria da Cultura de Mogi (procurem como Cultura Mogi) tem esse mapinha e as atrações:
Para chegar lá, é só asfalto, acho q só pega um trechinho de terra (isto é, se pegar, pois a última vez q fui até lá, era tudo estrada de terra !!! Pra vcs verem como faz muuuuuito tempo ! kkkk)
O mapa q eu fiz, foi baseado no disponibilizado pela Cultura e segue pela Estrada do Nagao, mas quem prestou atenção, o endereço é Estrada do Chá.
Quem quiser se aventurar e pegar estrada de terra, eu vi pelo mapa que, logo que entra na Estrada do Nagao, tem uma outra estrada à esquerda que é a Estrada do Chá, mas
ALERTA !! Eu não sei como é a estrada, não sei se é seguro, se tem cachorro solto, buraco, enfim... não sei se é legal ir sozinho porque nunca fui.
Então dêem uma olhada no mapa, e avaliem o risco. Talvez eu vá na inauguração (ainda não sei se vou me aventurar ou não) e, quem sabe a gente se encontra lá !!!
Abraços !!